Uso da Inteligência Artificial nas Eleições de 2024 no Brasil

Como os Candidatos e Partidos podem usar de forma positiva e ética a Inteligência Artificial nas Eleições de 2024?

A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que permite criar  sistemas capazes de aprender, raciocinar e tomar decisões a partir de dados. Ela tem sido aplicada em diversas áreas, como saúde, educação, entretenimento, segurança e também na política. A IA pode ser usada para melhorar a comunicação, a gestão, a análise e a estratégia dos candidatos e partidos nas eleições, mas também pode representar um risco se for usada de forma maliciosa ou irresponsável.

Neste artigo, vamos abordar o poder e o risco da IA nas próximas eleições de 2024 e como a empresa Cyberh, especializada em Marketing Político Digital e em Inteligência Artificial, pode ajudar os candidatos e partidos a enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que essa tecnologia oferece. Vamos apresentar pelo menos dez tópicos importantes em relação à identificação de: fake news, boatos, imagens, áudios e vídeos criados artificialmente por meio da IA.

O que são fake news, boatos e conteúdos sintéticos?

Fake News são notícias falsas ou distorcidas que têm como objetivo enganar, manipular ou influenciar a opinião pública. Elas podem ser produzidas por pessoas, grupos ou organizações com interesses políticos, econômicos, ideológicos ou pessoais. Boatos são informações não confirmadas ou sem fontes confiáveis que se espalham rapidamente pela internet, geralmente por meio de redes sociais, aplicativos de mensagens ou e-mails. Eles podem ser intencionais ou não, mas também podem causar confusão, desinformação e polarização.

Conteúdos sintéticos são imagens, áudios e vídeos criados ou modificados por meio de técnicas de IA, como o deepfake, que consiste em trocar o rosto ou a voz de uma pessoa por outra em um vídeo. Esses conteúdos podem ser usados para fins artísticos, educacionais ou de entretenimento, mas também podem ser usados para falsificar declarações, discursos, entrevistas ou eventos de pessoas públicas, como políticos, celebridades ou jornalistas.

Como a IA pode ser usada para criar e disseminar Fake news, Boatos e conteúdos sintéticos?

A IA pode ser usada para criar e disseminar Fake News, boatos e conteúdos sintéticos de várias formas, como:

  • Gerar textos falsos ou tendenciosos a partir de palavras-chave, temas ou dados, usando modelos de linguagem natural, como o GPT-3 ou GPT-4.
  • Produzir imagens falsas ou alteradas, usando modelos de geração de imagens.
  • Criar vídeos falsos ou manipulados, usando modelos de deepfake.
  • Sintetizar áudios falsos ou modificados, usando modelos de síntese de voz.
  • Difundir esses conteúdos por meio de bots, que são programas que simulam ser usuários reais nas redes sociais, aplicativos de mensagens ou sites, usando modelos de interação.

Quais são os riscos e os impactos da IA nas eleições?

A IA pode trazer riscos e impactos negativos nas eleições, como:

  • Prejudicar a credibilidade e a confiança dos eleitores nas instituições, nos candidatos e na mídia, ao criar e disseminar informações falsas, distorcidas ou manipuladas.
  • Influenciar o comportamento e a decisão dos eleitores, ao induzir emoções, opiniões ou preferências políticas, usando técnicas de persuasão, personalização ou segmentação.
  • Violar a privacidade e a segurança dos eleitores, ao coletar, analisar e usar dados pessoais, como perfil, localização, preferências, hábitos ou histórico de navegação, sem consentimento ou transparência.
  • Aumentar a desigualdade e a discriminação, ao favorecer ou prejudicar candidatos ou grupos sociais, usando critérios injustos, enviesados ou ilegais.

Como a IA pode ser usada para combater Fake News, boatos e conteúdos sintéticos?

A IA também pode ser usada para combater Fake News, boatos e conteúdos sintéticos, como:

  • Detectar textos falsos ou tendenciosos, usando modelos de classificação.
  • Identificar imagens falsas ou alteradas, usando modelos de detecção.
  • Reconhecer vídeos falsos ou manipulados, usando modelos de verificação.
  • Verificar áudios falsos ou modificados, usando modelos de validação.
  • Rastrear a origem e a disseminação dos conteúdos, usando modelos de análise de redes.

Como a Cyberh pode ajudar os candidatos e partidos nas eleições?

A Cyberh é uma empresa especializada em Marketing Político Digital e em Inteligência Artificial, que oferece soluções inovadoras e eficientes para os candidatos e partidos nas eleições. A Cyberh pode ajudar os candidatos e partidos a:

  • Criar e gerenciar campanhas políticas digitais, usando ferramentas de planejamento, execução e monitoramento, como o Google Ads, o Facebook Ads e o Google Analytics .
  • Comunicar e engajar os eleitores, usando plataformas de conteúdo, redes sociais e aplicativos de mensagens, como o WordPress, o X (antigo Twitter) e o WhatsApp .
  • Analisar e entender o cenário político, usando técnicas de mineração de dados, análise de sentimentos e visualização de dados, como o Scrapy, o NLTK e BI – Business Intelligence.
  • Proteger e defender a reputação, usando métodos de identificação, prevenção e combate a Fake News, boatos e conteúdos sintéticos, como os mencionados anteriormente.
  • Inovar e diferenciar-se, usando estratégias de criatividade, personalização e segmentação, usando modelos de geração de conteúdo, recomendação e otimização, como o GPT-4.

Conclusão

A Inteligência Artificial é uma tecnologia que pode trazer benefícios e desafios para a política e as eleições. Ela pode ser usada para criar e disseminar Fake News, boatos e conteúdos sintéticos, mas também para combater esses problemas. A Cyberh é uma empresa que pode ajudar os candidatos e partidos a aproveitar as oportunidades e enfrentar os riscos que a IA oferece, usando soluções de Marketing Político Digital e de Inteligência Artificial. Se você quer saber mais sobre os nossos serviços, entre em contato conosco pelo site https://cyberh.com.br , pelo telefone ou WhatsApp: (61) 3532-4133. Estamos à disposição para atendê-lo.

Eleições 2018: Debate, Robôs, TSE, Impulsionamento de Posts e Fake News

Eleições 2018: Debate, Robôs, TSE, Impulsionamento de Posts e Fake News

O que esses assunto tem em comum? Tudo!

Aos que assistiram o debate da Band na última quinta-feita (09/08/2018) e atentaram-se para os números e hashtags que apareciam no canto superior esquerdo da tela, gerados pela “Sala Digital” – em parceria com a Google , e que pretendiam monitorar as pesquisas em tempo real (usando o Google Trends) sobre os assuntos e candidato(a)s presidenciáveis presentes, perceberam os exageros e rapidez com que os números eram freneticamente exibidos.

O FRACO e arrogante Sr. Marco Túlio Pires – “líder” do Google News Lab, sua equipe a empresa em que trabalham, continuam patinando e sem a menor noção de como resolver o que resolvemos: identificação de Fake News (projeto posverda.de) – , deixaram passar as Bots Farms (Fazendas de Robôs) usadas para elevar os números de menções às hashtags no Twitter, mas vários especialistas da área e alguns jornais e jornalistas perceberam o furo!

O Padrão

Os robôs, quase sempre, utilizam textos breves, curtos e têm um padrão. E nos debates isso fica bastante evidente. Neste caso do debate da Band, pode ter sido uma mistura dos dois: o algoritmo do Twitter e a propagação de mensagens padronizadas. É possível notar a publicação de mensagens apenas com as hashtags ,em alguns casos, que são “retuitadas” (compartilhadas) centenas, milhares de vezes. Não é um comportamento “normal” de um humano.

E o interessante é que, ao mesmo tempo em que os assuntos relacionados ao candidato Jair Bolsonaro apareciam entre os mais comentados do Twitter na Rússia e na Letônia, no Brasil a presença dele era escassa nos trending topics, enquanto o Cabo Daciolo figurou entre os principais do Paquistão e Ciro e Marina, no Vietnã, por exemplo.

Por esse motivo o TSE vai caçar robôs (promete!) para evitar fraudes nas Eleições de Outubro. Se vai conseguir, é outra história.

Há outra questão MUITO IMPORTANTE por trás de tudo isso e que poucos se deram conta: é possível manipular votos não só por meio das Fake News, mas também com o Impulsionamento de Posts nas Redes Sociais, de acordo com a nova Cartilha do TSE 2018 (pasmem!), e pode se tornar uma forma velada de manipular os Eleitores nas Eleições de 2018 sem o uso direto de Notícias Falsas.

Como? Segmentando os anúncios por tipo de público-alvo, exibindo propagandas para o que cada grupo gostaria de “ver e ouvir” – e isso não é uma ideia nova (ver Eleições nos EUA).

Moral da História

Quem ganhou o debate foram os donos das fazendas de robôs e perfis falsos.

O Twitter e Facebook também continuam tentando encontrar uma forma de identificar as Fake News e o uso indiscriminado de robôs, mas sem nenhum sucesso até o momento.

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