Como as empresas usam as Redes Sociais para recrutar e analisar o comportamento dos seus Colaboradores

Aspectos negativos nos perfis seriam suficientes para desclassificar um candidato no processo seletivo ou mesmo desligar um funcionário que está utilizando as redes sociais de forma inadequada.

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Muitas empresa podem encontrar o Currículo de um profissional na Internet e / ou monitorar o que os seus atuais funcionários estão fazendo na rede.

Há uma forte tendência de recrutar e analisar o comportamento dos colaboradores utilizando as redes sociais – uma realidade no Brasil. Cerca de 20% dos recrutadores que usam as redes para encontrar talentos, acessa o perfil do candidato antes de contratar, revela pesquisa da Jobvite, empresa de recrutamento norte-americana. E os acessos não param por ai, muitos analistas de recursos humanos também acessam os perfis dos atuais colaboradores da empresa para saber o que eles andam fazendo e escrevendo nas mídias sociais.

De acordo com Kawano, muitos recrutadores acessam as redes profissionais do candidato para identificar de forma mais ágil os cargos e as empresas nas quais ele trabalhou. “Já nas redes focadas em relacionamento não profissional, é possível verificar aspectos do perfil pessoal do candidato.”

Para Fábia Barros, gerente de projetos da Across, consultoria de desenvolvimento organizacional com foco em gestão de pessoas, as mídias sociais tornaram horizontal a relação entre empresas e profissionais. “A triagem de currículos por meio das redes sociais é cada vez mais comum”, destaca.

Mas há que se tomar cuidado com o que se escreve no universo on-line, advertem os especialistas. Pesquisa da Robert Half mostra que para 44% dos recrutadores aspectos negativos nas redes sociais seriam suficientes para desclassificar um candidato no processo de seleção. Um estudo da Jobvite aponta que um em cada três empregadores elimina candidatos com base no que eles publicam nas redes sociais.

Há também casos de demissão de funcionários que utilizaram mal a rede social, quem falaram (leia-se escreveram) mal da empresa em que trabalhavam ou fizeram publicações (posts) em horários impróprios – durante o expediente -, por exemplo.

Fábia avisa que os equívocos cometidos no ambiente digital são razões suficientes para que o profissional avalie se o seu perfil está de acordo com a etiqueta social on-line. “O recrutador quer saber como o profissional se comporta e se articula nas redes sociais. Afinal, o universo digital oferece informações a respeito de um possível representante da empresa.”

E os departamentos de Recursos Humanos das empresas também estão adotando postura semelhante.

Outros dados

O levantamento da Jobvite, que ouviu mais de 800 recrutadores norte-americanos, revela outras informações em relação ao uso das redes sociais para recrutamento. Segundo o estudo, 89% diz que vai usar as redes sociais para recrutar este ano, 64% utiliza duas ou mais redes para selecionar candidatos, 65% afirma que obteve sucesso ao contratar por meio das redes e 56% disse que acessou o perfil de potenciais candidatos no ambiente on-line.

Em relação ao tipo de plataforma digital utilizada para encontrar talentos, 45% usa o Twitter, 80% Linkedin e 50% Facebook. Ainda de acordo com a Jobvite, 92% dos recrutadores tinham perfil nas redes sociais: 86% no Linkedin, 60% no Facebook e 50% no Twitter.

Mais: 55% diz que planeja investir mais no recrutamento por meio das mídias sociais este ano e 86% recomenda que os profissionais crie vínculos nas redes com potenciais empregadores.

Segundo Fábia Barros, da Across, o profissional que opta por não ter perfil no ambiente digital certamente está em desvantagem em relação aos concorrentes. “Não ser encontrado na Internet, um dos meios mais utilizados hoje pelas empresas, é uma maneira de o profissional não ter a sua vida vasculhada. Por outro lado, ele não terá nenhuma notoriedade na principal plataforma de networking da atualidade.”

Fabiano Kawano, da Robert Half, concorda. “A não participação em redes de relacionamento profissional impede o profissional de ser visto em uma ferramenta utilizada por milhões de pessoas no mundo. Consequentemente, ele pode perder oportunidades interessantes por falta de exposição.”

Como os setores de Recrutamento e Seleção e o de Recursos Humanos normalmente caminham juntos, os atuais colaboradores das empresas também passaram a ser “alvos” do RH.

Para o proprietário e Diretor de Mídias Sociais da Cyberh – Agência de Marketing Digital “outra questão importante sobre o assunto é que nem sempre os profissionais de Recrutamento e Seleção ou de Recursos Humanos estão capacitados para fazer esse tipo levantamento, pois esse tipo de trabalho quase sempre requer conhecimento técnico, domínio de ferramentas específicas e não se limita apenas a ‘olhar’ o que o investigado está fazendo on-line, pois nem tudo que ele ‘postar’ estará público ou visível para quem não faz parte do seu círculo de amizades. Com efeito, muita vez, esses profissionais recorrem a empresas especializadas no ambiente digital para realizar esse tipo de serviço, como a nossa.”, afirma.

Por fim, vale lembrar que essas essas pesquisas, levantamentos e análises, também podem ser aplicados a Consultores, Prestadores de Serviços, Instituições, Empresas, etc, que resulta em um Dossiê Digital sobre o profissional ou a entidade investigada.

Basedo no artigo: http://carreiras.empregos.com.br/mercado/saiba-como-as-empresas-usam-as-redes-sociais-para-recrutar

Nota: a Cyberh – Agência de Marketing Digital, com sede em Brasília-DF, além de ser especialista e atuar no segmento de Mídias e Redes Sociais , incluindo WhatsApp e Telegram, Criação de Sites Responsivos, há mais de 05 (cinco) anos, também é expert em TIC – Tecnologia da Informação e Comunicações – mais de 20 (vinte) anos de experiência -, Segurança da InformaçãoAmbiente Digital, Desenvolvimento de Sistemas e Aplicativos (web, desktop, mobile), entre outros [ saiba + ].